quinta-feira, 11 de setembro de 2008



DIANTE DO UNIVERSO


Povoa-se o Universo por verdadeira multidão de galáxias.
Cada galáxia permanece constituída por milhares de constelações.
Cada constelação, quase sempre, é um ninho de sóis.
Cada sol congrega diversos mundos.

Cada mundo, amadurecido para a inteligência e para a razão,
guarda consigo a bênção da Humanidade.
Cada Humanidade se compõe de várias raças.
Cada raça engloba muitos povo
s e milhões de almas que evoluem,
nos degraus que lhes correspondem.

Lembremo-nos, pois,
de que no concerto admirável da Criação,
somente será possível regenerar e burilar
a nós mesmos
para que a vida imperecível em nós
se retrate vitoriosa,
mas não nos esqueçamos de que,
apesar da grandeza cósmica,
nosso desequilíbrio no mal
pode comprometer
todo o sistema
em que as Leis Divinas se expressam,
através do trono sublime da natureza,
qual acontece ao micróbio letal que,
não obstante imperceptível ao olho nu,
pode carrear a enfermidade ou a morte para o corpo físico
mais notavelmente bem posto.

Consagremo-nos à estruturação do Bem
no campo de nós mesmos,
de conformidade
com os princípios inelutáveis de
harmonia
e justiça que nos regem a ascensão,
sem o doentio propósito de reajustar os outros,
antes da recuperação e
spiritual de nós próprios,
de vez que todo o deslize nosso, à frente do Senhor,
repercute nas faixas totais da Vida Una,
compelindo-nos à posição de angústia e sofrimento,

a única suscetível de retificar em nosso espírito

e em nossa existência a ruptura do equilíbrio divino
do amor
que operamos desavisados, diante da Eterna Lei.


“Inspiração”

Francisco Cândido Xavier/Emmanuel






Reajuste e simplicidade



Não é pela desconfiança que atingiremos a certeza.
Aprenda a entesourar a fé, amealhando os grãos da esperança.

Não é pela violência que alcançaremos a realização.
Habitue-se a usar a serenidade, considerando
que um edifício se constitui de insignificâncias mil.

Não é pela maldade que chegaremos à bondade.
Acostume-se a tolerar e a desculpar, corrigindo em você
mesmo aquilo que lhe desagrada nos outros.

Não é pela desaprovação que improvisaremos o estímulo.
Procure as particularidades elogiáveis e os ângulos nobres
das situações e das pessoas, para que o
bem seja cultivado e reine soberano.

Não é exaltando a sombra que acenderemos a luz.
Evite os comentários obscuros, onde o mal encontra
brechas para dominar os atos, as palavras e os pensamentos.

Não é semeando moléstias que sustentaremos a saúde.
Alie a carga mental das idéias enfermiças e plante o bom ânimo,
o otimismo e a alegria, em cada minuto.

Não é contemplando feridas que ajudaremos a Humanidade.
Lembre-se do “lado melhor” do irmão de jornada e
ajude-lhe o coração a esquecer todo mal.

Não é destruindo que construiremos o Reino Divino nos círculos da Terra.
Restaure o que puder onde o desastre passou
proclamando perturbação e falência.

Não é descendo às furnas sombrias do desânimo e da tristeza
que escalaremos a montanha da luz.
Use os seus patrimônios e as suas experiências no Evangelho
e na Revelação dos Espíritos Benevolentes e Sábios,
tanto quanto mobiliza a água e o sabão nas lutas de cada dia
e verá a colheita sublime de sua nova sementeira.

O ministério de Jesus não é serviço de crítica,
de desengano, de negação.
É trabalho incessante e renovador para a vida
mais alta em todos os setores do mundo.

Ninguém precisa ferir, humilhar ou desesperar.

Reajuste e simplifique.

O Senhor fará o resto.

Nosso Livro

Francisco Cândido Xavier/André Luiz